sábado, 23 de março de 2013
segunda-feira, 4 de março de 2013
Matéria no Programa É do Pará mostra o trabalho da equipe Namoa nas Maravilhas do Divino
http://globotv.globo.com/rede-liberal-pa/e-do-para/v/e-do-para-mostra-os-misterios-da-caverna-do-divino/2436594/
É do Pará
mostra os mistérios da 'Caverna do Divino'
Santuário natural tem grutas amplas e uma cachoeira
de 24 metros de altura em Itaituba
A 120 km
de Itaituba, no oeste do Pará, existe uma região desconhecida para a maioria
das pessoas. O lugar, apesar de distante, esconde belos cenários. Chegar lá não
é fácil: é preciso atravessar uma trilha moderada, que desafia a tração dos
carros no período chuvoso conhecido como "inverno amazônico". E,
diante do lamaçal, os visitantes precisam começar a caminha mais cedo.
O
proprietário das terras onde o tesouro natural se encontra é conhecido como seu
Divino. Ele mora no local há 20 anos, e quase chegou a vender a área, até
descobrir o potencial turístico do local. Edmilson veio com a família de
Rurópolis para conhecer a região, mas só a filha mais velha encarou o desafio
de atravessar a trilha na mata fechada
Os guias
preparam o caminho com a ajuda de cordas, mas mesmo assim é preciso ficar
atento para onde se pisa ou coloca-se a mão. Após a decida cheia de espinhos e
obstáculos, a natureza se encarrega de compensar todo o esforço dos visitantes.
É um verdadeiro santuário na natureza, com uma cachoeira de 24 metros de altura
e uma caverna enorme, que ainda não foi estudada pelos pesquisadores. O local
ganhou o nome de "carnea do Divino", uma homenagem que também é
apropriada diante da grandiosidade do lugar
Segundo
Rodrigo Motta, da sociedade brasileira de espeleologia - especialidade que
estuda cavernas - o lugar não é mapeado, mas foi catalogado junto com outras 96
cavernas da região.
A entrada
da primeira galeria da caverna tem aproximadamente 4 metros de altura. O salão
é do tamanho de uma quadra de vôlei, com água escorrendo por uma das paredes em
direção ao rumo desconhecido. Ainda existem mais dois salões secundários, um
deles cheio de morcegos e, dali em diante, a caverna é inexplorada.
O único
problema, depois de observar tanta beleza, é a certeza de que o visitante terá
que encarar o caminho de volta. Mas vale à pena, graças ao sentimento de
satisfação por ter conhecido um lugar único, onde poucas pessoas estiveram.
(Matéria produzida por Cassiélle Rangel, publicada em 2 de março de 2013 no Porto Globo.com)
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